Já tinha havia um tempo eu vinha me preparando para falar um pouco mais de eletrônica das Repraps (assunto que eu não domino), aí topei com este blo que apareceu lá no grupo de estudos do Guilherme que já escreveu tudo mastigado sobre as opções mais comuns e os conceitos básicos.
Pra quem vai começar, é leitura obrigatória, até a presente data, os tópicos são os seguintes:
Aqui no Brasil, voce pode comprar com mais rapidez e segurança do Paulo Fernandes (http://www.3dmachine.com.br/) que é companheiro aqui da lista e membro que contribui para a comunidade Reprap ou na Movtech (www.movtech.com.br/) que tem menos variedade de cores mas o preço é ok.
Há 15 anos atrás quando eu estava na universidade, era divertido mas era uma dificuldade danada pra fazer um mockup ou protótipo. Tome dias com serra de fita, cola, primer, plastik, papel couro, madeira, sempre correndo por causa dos horários das oficinas e da impossibilidade de fazer estes objetos em casa.
CNC 3 em 1. Reprap, corte e CNC
Fico imaginando o que um estudante de design de hoje pode fazer com uma Reprap qualquer, e ainda mais com uma máquina igual a esta proposta do Ilan Moyer e da Nadya Peek de fazer uma Reprap, CNC e corte de vinil via CNC do tamanho de uma maleta. Em colaboração com o MIT (convenhamos o MIT é f…. demais)
Esse documento é um trabalho de fim de curso de um estudante espanhol chamado Arturo Vera e traz um histórico e descrição das Repraps com muitas imagens e dicas de melhorias de movimentos e calibração.
Ainda não terminei o básico e estou empacado justamente no hotend, mas que é legal é. Isso foi feito em nome da velocidade e usa dois resistores, diz ele que de início conseguiu imprimir em 160mm/Seg. Isso é bom?
Já tinha um tempo que eu tinha prendido a serra circular na mesa, mas usei muito pouco porque faz muita poeira no apartamento. Só para relembrar, este processo foi documentado neste post. Fui vendo o que estava dando errado e fiz uns upgrades.
1- Serra prende na base de madeira Não sabia se era porque era eu fui cortar acrílico, mas depois de uns 30 segundos ligada, a serra ficava mais pesada, deduzi que era pela fricção com o buraco que a mesma abriu. Vi outros exemplos e resolvi abrir mais o buraco, a princípio colocando um angulo na serra e ‘furando várias vezes’. Melhorou muito, mas para ficar legal mesmo, na semana seguinte eu fiz um buraco bem maior com a tupia.
Mesmo eu tendo o buraco alargado com a própria serra, dá pra notar o desenho (mais escuro) da mesma na lateral. A minha suspeita é que isso aquecia com o uso e travava a serra, o que é perigoso e danifica o equipamento. Por isso resolvi fazer um buraco bem maior para dar folga e os detritos não ficarem presos.
A serra tem que trabalhar com folga. Isso quer dizer que o processo do post anterior não basta. Por isso abri mais ele, ficou mais bonito e funcional.
Tem que tomar bastante cuidado ainda mais se a madeira for de qualidade, pois a tupia pode dar uns trancos, o que pode ser bem perigoso se a fresa voar a 30.000 rpm e acertar voce. Eu fiz esse vão de 20mm em 3 ou 4 passadas, baixando a fresa uns 5mm por vez.
2- Trilhos para as guias e esquadro
Antes eu estava usando madeiras pregadas como guia da serra. Aí vi no youtube uns videos com soluções legais e bem simples. Mais uma vez, a tupia foi necessária, e resolveu tudo em poucos segundos. Só o que eu fiz foi prender a madeira com pregos mesmo e passei a tupia com a fresa reta. É só medir certinho as distâncias da fresa até a borda que não tem erro.
Trilhos para guia de corte, com a tupia fica bem fácil de fazer e o acabamento fica ótimo. Se voce não tiver uma, vale a pena levar a sua madeira até um marceneiro e pedir pra ele fazer pra você.
Próximos passos:
Meus próximos passos são colocar um disjuntor pra ligar e desligar a serra pois no momento tenho que colocar e tirar da tomada sempre que vou usar, o que não é o ideal nem o mais seguro.
Videos de referência Fiquei encantado com essa bancadinha, toda em madeira com uma régua presa e uns esquemas de guia bem bolados e bonitos. A minha serra faz uma sujeira infernal, talvez por estar invetida ela jogue a serragem pra cima de novo, mas creio que com esse esquema de caixote, a serragem se acumule ai na caixa. Me inspirei bastante nesta pra fazer as melhorias da minha:
Este outro video tutorial mostra outro uso da guia com esse carrinho que é bem legal. Vou fazer a minha de maneira que possa usar assim, parece ótimo para fazer peças pequenas como caixinhas:
Já tinha passado algumas vezes por aqui mas nunca tinha reparado no estoque que é bem variado sempre em alumínio ou latão, os preços são ok e é fácil de chegar pra quem vem do centro e zona sul. As barras são chamadas vergalhões e os tarugos e placas de barra chata, além disso, todas as medidas são SAE (polegadas).
Eu comprei várias barras (vergalhões), placas e tarugos para fazer meu hotend e suportes diversos, além de pretender usar em outros projetos também. Só faltam as ferramentas! rs.
Barras chatas e vergalhões de alumínio. Comprei logo um bom sortimento pra inventar e adaptar as coisas de casa.
Av Gomes Freire, 525 – A
Centro – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2252-9448
Vendo as atualizações do blog da Reprap topei com esse post bem interessante, que tem a proporção das máquinas utilizadas. A matéria original é bem mais abrangente e fala da revolução que é imprimir 3D e em que isso pode alterar a cadeira de produção de várias atividades, como por exemplo na produção de objetos “open-source”.
A pesquisa foi bem organizada e tem o método explicito no artigo também, tem coisas interessantes como a apresentação de alguns conceitos de produção caseira/hacker, faixa etária, nível de instrução, qual o uso, materiais usados para impressão etc.
Saiu no blog da Reprap esse bico aquecido resfriado a água. Pra mim, que mal consegue cuspir um pouco de plástico, vale mais como curiosidade pois deve dar um trabalhão fazer isso, deve travar o carrinho deixando ele pesado entre outros problemas.